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Por DanielMicheli
Primeiramente, pode soar estranho falar em graxa grau alimentício em siderurgia. Mas isto não somente é possível como também vantajoso, sobretudo se estivermos pensando no processo de laminação, onde o destino do produto é a indústria alimentícia. Estamos falando de um processo extremamente crítico e pesado, onde utilizamos a graxa para lubrificar pontos que podem ter contato com os alimentos, principalmente no caso de fabricação de latas.
O Processo
O processo de laminação consiste na deformação de um metal pela passagem entre dois cilindros rotatórios que giram em sentidos opostos, designados por cilindros de laminação. Então, a força de atrito entre o material e o cilindro provoca a deformação.
Exemplo de um processo de laminaçãoApós terminado o processo de laminação, as bobinas passam por um tratamento químico, com a utilização do elemento químico Estanho (Sn).
Situação Real
No processo onde as chapas já estão“estanhadas”, existem mancais de apoio que normalmente têm rotação média de 580rpm e as temperaturas de trabalho variam de 36°C a 40°C. Os mancais consomem 20gda graxa cada um, num período de 25 dias (relubrificação). As graxas utilizadasnormalmente são de sabão de lítio.
Mas por que utilizar graxa grau alimentício?
O grande desafio neste processo está nafrequência elevada demanchas nas tiras laminadas, em decorrência do escorrimento e coloração dagraxa sabão de lítio. Isto gera reprocesso, acarretando perda de produção eaumento do custo.
Podemos fazer um simples comparativo entre as graxas grau alimentício em siderurgia, veja o desempenho da graxa mais utilizada no mercado ULTRAPLEX CSFG 462 da Cogelsa que é fornecida com exclusividade pela PIZZANI LUBRIFICANTES no Brasil.
A ULTRAPLEX CSFG 462 possui muitos atributos vantajosos,dois deles muito importantes, como carga de soldagem e ponto de gota, por setratar de um local com cargas elevadas e temperaturas altas.
Aliás, vale destacar ainda o Salt Spray, superior a 1.000 horas, que fornecerá a proteção maior contra corrosão e ajudará na vida útil dos mancais.
Testes Práticos com Graxas de Sulfonato de Cálcio (H-1)
Por experiência própria no acompanhamento de diversos processos com graxa Sulfonato de Cálcio (ULTRAPLEX CSFG 422, por exemplo), inegavelmente é possível reduzir a temperatura de trabalho, diminuir quebras e aumentar o período de relubrificação.
Vejamos a seguir um exemplo de cálculos feitos para umagrande Indústria Siderúrgica situada no Brasil.
Cálculosdas Frequências e Volumes
- Rolamento: 22215 (normalmenteutilizado em mancais para laminação)
- Rotação: 580RPM
- Volume de Graxa Inicial: 20,0g / por mancal
- Período de Relubrificação: 25 dias (Sabão de Lítio)
- Cálculo Fator nDn: 59.450
Substituindo pela ULTRAPLEX CSFG 422 é possívelaumentar em 3x o período de relubrificação, devido sua excelente performance emtrabalhos pesados.
Compatibilidades dos Lubrificantes
Quando trabalhamos com lubrificantes devemos ter o cuidado de verificar as compatibilidades dos mesmos. As graxas contêmespessantes que podem ser incompatíveis entre si.
* Nem todas as graxas de poliuréia são mutualmente compatíveisSe você estiver em dúvida, assuma que as duas graxas são incompatíveis
A tabela mostra principalmente as compatibilidades dos espessantes utilizados na fabricação das graxas.
No caso da ULTRAPLEX CSFG 422 (Espessante Sulfonato de Cálcio) x produto de um concorrente (Sabão de Lítio), são compatíveis, podendo portanto ser usado para o equipamento. Todavia, o ideal é sempre promover a limpeza total.
Enfim, esperamos ter ajudado e esclarecido para vocês o uso de graxa grau alimentício em siderurgia.
Um pouco de nós: PIZZANI LUBRIFICANTES
A fim de trazer o melhor até você a Pizzani Lubrificantes conta com parceiros internacionais, especialistas em cada segmento/aplicação, com avançada tecnologia e experiência. Aliás, temos um time de especialistas de diferentes formações, prontos para atendê-lo especificamente em sua necessidade.
Dessa maneira, nós movemos o futuro, porque pensamos no futuro a todo momento, aprendendo sempre com o passado e olhando para o presente.
Por fim, vamos discutir tecnologia e otimização em seu processo de lubrificação? Participe nos comentários, deixando suas dúvidas, para que possamos produzir novos artigos no nosso blog.
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