Lubrificante para industria alimenticia

A indústria de alimentos vem exigindo cada vez mais lubrificantes de grau alimentício ou conhecidos também como atóxicos.

Atualmente a NSF, agência governamental dos Estados Unidos, classifica os lubrificantes em NSF H1, NSF H2 e NSF 3H. É feita uma análise crítica da formulação dos lubrificantes, envolvendo os espessantes, natureza dos óleos base e os aditivos. Desta forma, temos a seguinte classificação:

NSF H1: não poderá conter metais pesados, nem compostos mutagênicos e cancerígenos, e é obrigatório quando há o contato do lubrificante com o alimento, bebida ou medicamento. Exemplos de aplicação: lubrificação de um redutor, de um mancal de rolamentos ou de uma corrente instalados ACIMA de uma linha transportadora de um alimento, bebida ou medicamento com o risco de ocorrer algum vazamento e contaminar estes.

NSF H2: proibida somente a presença de metais pesados na formulação do lubrificante. Exemplos de aplicação: lubrificação de um redutor, de um mancal de rolamentos ou de uma corrente instalados ABAIXO de uma linha transportadora de um alimento, bebida ou medicamento. Resumindo: somente fora do processo de produção.

Mesmo assim, na prática, nenhuma indústria de alimentos, bebidas ou medicamentos deveria utilizar um lubrificante NSF H2, principalmente em pontos onde haja a menor possibilidade de contato com estes.

NSF 3H: originalmente são destinados aos agentes de desmolde para a indústria alimentícia e farmacêutica. A máxima segurança alimentar exige lubrificantes NSF 3H pois são potencialmente inofensivos para o consumo humano e animal, em baixíssimas dosagens. O seu uso é indicado para aplicações onde o contato do alimento, bebida ou medicamento com o lubrificante, é inevitável.

A linha de produtos da Pizzani Lubrificantes contém em seu portfólio especialidades classificadas como NSF H1, NSF H2, NSF 3H bem como os fluidos de transferência de calor (que possuem uma classificação NSF HT).

Os lubrificantes especiais (ou especialidades químicas) onde apresentamos as melhores relações custo-benefício são aplicados nos seguintes elementos de máquinas / equipamentos:

• Mancais de rolamentos, operando em altas ou baixas temperaturas, em ambientes agressivos, sob cargas elevadas, em altas rotações ou em condições em que um lubrificante convencional não entrega desempenho suficiente;
• Mancais planos ou de deslizamento;
• Acoplamentos;
• Guias lineares e fusos;
• Engrenagens;
• Correntes;
• Ligações roscadas;
• Cabos de aço;
• Sistemas de vedação;
• Compressores de refrigeração, de ar ou de outros gases;
• Agentes de limpeza e protetivos;
• Contatos elétricos;
• Offshore;
• Processamento de metais, dentre outros.