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PRESTE ATENÇÃO A ESTES 15 IMPORTANTES PASSOS QUE TODO LUBRIFICADOR DEVE SABER – PARTE 1

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PRESTE ATENÇÃO A ESTES 15 IMPORTANTES PASSOS QUE TODO LUBRIFICADOR DEVE SABER – PARTE 1

Oi tudo bem? Se você chegou aqui é porque recebeu nosso e-mail e quer saber mais detalhes sobre a aplicação prática dos principais fatores à lubrificação correta.

Então sem mais palavras, aproveite nosso conteúdo!

01. Qual é a forma certa de se lubrificar um equipamento?

A resposta dessa questão envolve uma tríade de fatores: a escolha do lubrificante correto, no volume correto e no momento correto.

Quando tratamos da escolha do lubrificante correto é necessário considerar as condições operacionais específicas, pois um mesmo equipamento, operando em condições distintas, necessitará, por vezes, de soluções também diferentes. Evidentemente, as indicações dos fabricantes devem sempre ser consideradas, principalmente durante os períodos vigentes de garantia, no entanto, é fundamental analisarmos caso a caso, considerando todas as variáveis.

O lubrificante correto também envolve rastreabilidade em sua qualidade, além do manuseio, armazenagem e estocagem adequados. Para todos esses aspectos, o fornecedor de lubrificantes deve ser preparado para te auxiliar e definir programas e orientações personalizados à sua realidade em específico.

Para o quesito volume correto, a capacitação da equipe de lubrificação é fundamental. O fornecedor de lubrificantes, em conjunto com a equipe de manutenção, devem definir um programa de treinamentos técnicos, garantindo que toda a equipe de lubrificação esteja preparada para a realização das corretas metodologias de lubrificação, considerando a especificidade de cada planta (rotas viáveis, planejamento de paradas, localidades de difícil acesso etc), o perfil atual da equipe e o controle e inspeção frequente de todos os dispositivos e sistemas de lubrificação, sejam automatizados ou manuais.

E por fim, o momento correto é intrinsicamente relacionado à escolha do lubrificante e aqui cabe uma ressalva: tanto o momento, quanto o lubrificante em si, é uma realidade/necessidade específica de cada cliente. Por este motivo, generalizações nem sempre irão garantir a máxima performance e, acima de tudo, a máxima relação custo-benefício. Para a questão momento, também sempre devemos nos atentar se as rotas de lubrificação definidas são viáveis para a disponibilidade da equipe de lubrificação e se os sistemas de lubrificação operam em consonância ao definido pelo fabricante ou pelo fornecedor de lubrificantes.

Diversas operações industriais ainda seguem apenas o padrão de programação tradicional para aplicação de lubrificantes, que é baseado em tempo. Isso significa que o lubrificante é aplicado aos equipamentos e seus componentes em intervalos específicos. Porém, à medida que a tecnologia de lubrificantes avança, o padrão de tempo não é mais apenas o fator determinante, mas sim a consideração das condições do equipamento/máquina. As práticas de monitoramento de condições, como a análise de óleo, podem ser coordenadas para otimizar o tempo de atividade e a capacidade de produção sem interromper a produção, reduzindo o custo de troca desnecessária.

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02. Quais os lubrificantes que são utilizados na empresa?

Organização aqui é a palavra-chave. É muito comum observarmos muitos lubrificantes em estoque para uma mesma aplicação. Além dos riscos associados a misturas inadequadas, que serão tratadas na próxima questão, o planejamento de aquisição e a identificação correta do lubrificante em utilização se tornam mais difíceis, trazendo morosidade e ineficiência para o processo.

O primeiro passo é comparar o estoque atual, a lista de cadastro de lubrificantes e os lubrificantes indicados no plano de lubrificação atual. Após isso, definir para os que de fato são utilizados, uma organização de todos as fichas técnicas, considerando Boletins Informativos, Fichas de Segurança, Certificados de Qualidade, Laudos NSF etc. Todas essas informações devem estar disponíveis para a equipe de manutenção e, principalmente, para a equipe de lubrificação.

Estas são as primeiras etapas para uma gestão mais simples e eficiente de todos os lubrificantes que são utilizados, além de possibilitar uma discussão mais efetiva sobre oportunidades de melhoria, seja no quesito performance, seja na questão redução de custo.

03. Quais os efeitos nocivos da mistura de lubrificantes?

Se não temos certeza ou controle absoluto daquilo que usamos, o risco de erro é gigantesco. Por este motivo, citamos na questão anterior a importância da identificação correta de todos os lubrificantes utilizados no processo. Nem todos os lubrificantes são formulados de modo similar. Muito pelo contrário, cada fabricante utiliza matérias-primas, aditivos e processos, por vezes, diferentes entre si.

Este é um dos grandes problemas de indicação de lubrificantes apenas pelo modo de definição de contratipos. De fato, misturar lubrificantes, por vezes, pode ser tão prejudicial quanto não lubrificar, pois as reações indesejadas possíveis são diversas, alterando, por exemplo, a viscosidade, a consistência (no caso de graxas), o suporte a temperaturas extremas, a resistência à carga ou à rotação/velocidade, além de possibilitar degradação das vedações e, num contexto geral, maior índice de falhas e quebras, resultando no aumento de gastos totais.

Tabelas de compatibilidade entre bases de óleos e tipos de espessantes devem sempre ser analisadas com muito critério e atenção, pois elas não consideram a especificidade de cada lubrificante já pronto. Consulte sempre o fornecedor de lubrificantes para o apoio correto e preciso nestas questões. O cenário ideal é que nunca sejam misturados dois lubrificantes distintos e que as limpezas prévias dos elementos e componentes sejam sempre realizadas, também com agentes de limpeza adequados.

04. Quais os equipamentos de lubrificação devem ser usados?

Os equipamentos de lubrificação são peças-chave para a lubrificação adequada, num contexto geral. Identificar corretamente quando, como e qual equipamento de lubrificação utilizar, sem dúvidas, colaboram para a performance geral do departamento de manutenção, reduzindo as despesas associadas ao tempo de inatividade.

Em linhas gerais, os equipamentos de lubrificação permitem que os lubrificantes sejam aplicados a vários componentes de uma máquina em tempo hábil e em intervalos precisos, conforme a escolha do lubrificante, como já tratamos anteriormente.

Estes equipamentos podem ser utilizados inclusive durante a operação, eliminando interrupções na produção, por exemplo, e garantindo que cada componente seja lubrificado adequadamente para obter uma performance eficiente.

Existem diversos tipos de equipamentos de lubrificação disponíveis, seja para óleo ou para graxa, sejam automáticos ou manuais, para atender às necessidades de máquinas e aplicações específicas, tais como: equipamentos de transferência de fluidos, válvulas e medidores de controle, bombas de graxa com diversos tipos de acionamento e controle de volume, bombas de baixa, média e alta pressão para fluidos, lubrificadores automáticos recarregáveis ou descartáveis, filtros, reguladores, mangueiras e conexões, enfim, uma diversidade de equipamentos específicos e seus componentes formam todo o grupo de equipamentos de lubrificação.

A análise de qual equipamentos utilizar varia conforme a disponibilidade, o potencial de aquisição e o lubrificante/aplicação em si. Por isso, é sempre recomendado a discussão técnica com o fornecedor de lubrificante, a fim de garantir a máxima performance, principalmente quanto tratamos de lubrificantes especiais.

05. Quais as consequências de uma contaminação?

Quando tratamos do tema contaminação em um lubrificante (óleo ou graxa), não resumimos apenas aos agentes sólidos (poeira, metais etc), mas também aos agentes líquidos (água, demais compostos químicos, outros óleos) e gases (comuns em alguns processos industriais específicos, como amônia, enxofre derivados etc).

O principal objetivo de um lubrificante é a redução do atrito entre as superfícies, prevenindo também o desgaste e a oxidação. Para isso, a película ou filme lubrificante gerado necessita de uma integridade para a máxima performance. Agentes contaminantes interferem diretamente nesta integridade.

Em linhas gerais, os contaminantes sólidos, em contato com a película lubrificante, podem gerar rompimento ou falhas em sua formação, agindo também como um abrasivo promotor de desgaste. Já os contaminantes líquidos e gasosos, além da perturbação física no sistema (principalmente no caso dos líquidos, que interagem com o filme lubrificante, diminuindo sua resistência e/ou alterando sua correta formação), também podem agir quimicamente, sejam em interações superficiais ou mais profundas na composição do lubrificante, alterando, por exemplo, sua viscosidade, sua acidez e inativando a ação de diversos aditivos antioxidantes, anti-desgaste, anti-espumação, extrema pressão, entre outros.

Além disso, tais contaminantes podem afetar, além do lubrificante em si, também os elementos mecânicos que estão sendo lubrificados, agindo diretamente em sua superfície.

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